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Agarrem-me que eu vou-me a ele! (ou o Jogo da Mala)

Não sei se o senhor roubou ou não roubou alguma coisa. Se roubou, que pague por isso. Se não roubou, pode voltar à sua vida e desculpe lá qualquer coisinha.

Mas há demasiadas coincidências, há um aparente desconhecimento do que a mulher faz ou não faz ou vende ou não vende, o que é estranho quando o email da conta da plataforma de vendas em segunda mão seria o do senhor e a foto é de algures perto onde vive. Desde que ela me ponha o jantar na mesa, quero lá saber que ande a vender merdas na Internet. Desde que não me chateie a cabeça está tudo bem.

Também não sabe bem se teria lá conta ou não e se foi apagada. A mulher é que sabe e ele coitado ainda não conseguiu falar com ela. É muito difícil comunicar do Continente para as ilhas. Desgraçada da senhora, não tarda tem que ir a uma Comissão de Inquérito.

Mas adiante.

Parece que os deputados do partido do senhor podem estar ainda mais revoltados do que os desgraçados que ficaram sem as coisas. Tão revoltados, mas tão revoltados, que nem respondem por eles; é que isto dá nervos a qualquer um.

O melhor é mandar o senhor para a ilha antes que lhe façam a folha. Se aparecer morto à beira da estrada parece que já há candidatos para entrar na lista de suspeitos.

Com tanta coisa importante em que pensar, tanta coisa importante para fazer, tantos assuntos realmente sérios, perde-se tempo a discutir merdas destas...

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