Sê feliz e... Sonha!

Morreste Zé Pedro... E talvez tenham morrido os Xutos. Passei horas da minha vida a ouvir Xutos, outras tantas a cantar Xutos, algumas (poucas) tentar tocar Xutos... Não sei porquê, Zé, mas eras o meu preferido. Simplesmente, eras. Talvez fosse a irreverência. Talvez a rebeldia. Talvez. Excessos à parte; raios partam a teimosia da puta da doença! ... ouve-se do cais uma voz perguntar se temos nós a certeza de voltar porque com tanta destreza nos esquecemos sobre a mesa das cartas de marear ... Esquecemos todos. Por isso não voltamos. Zé, até já.

Encontra-se o primo do Alentejo que só vemos no Natal. Encontra-se aquele colega da primária de quem nem gostávamos  muito mas, entre likes e emojis , parece que éramos inseparáveis. Encontra-se a vizinha do lado, aquela porca, mas deixa cá pedir amizade porque ainda pode dar jeito para lhe mandar umas "à cara". Encontra-se aquele sócio do comboio que tem ar de beto de Cascais; virado do avesso não lhe deve cair nada dos bolsos, mas o gajo até é giro, deixa cá cuscar as fotos. Encontra-se o tio fixe, mas depois ele vai se férias e não dá cavaco a ninguém... Também não me vê mais os dentes, vou bloqueá-lo. A porca da vizinha bem me disse que ele era um falso. Talvez não seja tão porca assim. Encontra-se tudo e mais um par de botas. Os que não se encontram, são esquecidos. Não têm vida. Não mostram onde estão,  com quem estão e o que fazem. Ou o que querem que os outros pensem que fazem. Não podemos identificá-los nas fotos. De repente, a porca da vizinha deixa de ser porc

É incrível a quantidade de "treinadores de bancada" da minha terra... Organiza-se um evento. Pois, claro está, foi tudo mal pensado... "Devia ter sido para a esquerda, não para a direita." "Amarelo, não verde."  "Deviam ter feito assim, não assado." "Se fosse eu..." Se esta inteligência toda se juntasse e oferecesse ajuda seria, sem dúvida, um enorme sucesso. Se são assim tão bons a criticar, deveriam ser ainda melhores a pôr em prática. Por acaso, gostava de ver. Ainda se fossem críticas construtivas, mas não, é só dizer mal, porque "...são tão burros que nem pensaram que isto era bem melhor se..." Critiquem menos e ajudem mais, amostra de gente sem nada em que pensar!... Sinceramente...

Frase - dizem - da Princesa Diana. E é tão verdade...! Sejam felizes, tolerantes e... Sonhem!

Ontem à noite bateram à minha porta. Não reconheci o rapaz e, pela aparência, por ser estranho ali, pela insistência, deduzi o que estava ali a fazer. Não respondi. Voltou a insistir e eu, do lado seguro da porta perguntei: Quem é? - Boa noite. - disse o rapaz - Quem é? - voltei a insistir - Tem qualquer coisa que dispense para dar de comer aos meus irmãos? - perguntou o rapaz - Não, obrigada. - respondi - Obrigado . - disse o rapaz enquanto se virava para bater à porta dos vizinhos (Não sei porque raio disse "obrigada"... Mas enfim.) Depois fiquei a pensar que poderia ter cometido uma enorme injustiça... Assumi que o rapaz queria dinheiro. Mas se calhar queria mesmo comida para dar aos irmãos. Oh bolas... E eu que tenho paletes de Nestum em casa, que não me fazem falta nenhuma... Podia bem ter dado ao rapaz. Ficou a pesar-me na consciência. Eu sei que há quem receba as coisas e de seguida as deixe no lixo... Mas olhando para trás, para a insistência dele, parec

O Trump faz-me lembrar aqueles miúdos que, simplesmente, não têm noção. Dizem disparates atrás de disparates. Dizem coisas sem pensar, minimamente, nas consequências. Ainda não sabem ser e, muito menos, estar. Aqueles miúdos que nunca levaram a bela da palmada na hora certa e que acham que podem gozar com os outros gratuitamente e pôr e dispôr das suas vidas como bem lhes apetece. No meu tempo esses miudos eram só "os maus". Hoje são bullies . Talvez o Trump tenha sofrido em criança e agora o Mundo tenha que se aguentar com a sua vingança. Ou talvez ele tenha sido sempre dos "maus" (aqueles parvos que se acham mais que os outros). Talvez lhe tenha faltado a bela da palmada. Acredito que mesmo que alguém tentasse, ele daria outra por cima. E certamente bigger , huge , tremendous , the best ever ! Sou só eu que acho que a criatura é uma grandecíssima besta? Uff!... Ainda bem... Sejam muito felizes, tenham the best day ever  e... Sonhem!

É engraçada a forma como as pessoas encaram o cinto de segurança... "Não é preciso, isto é já ali" "Puxa assim para a frente e está bom" É um efeito psicológico estranho... Do tipo, "Não vale a pena por o cinto por 1Km, nem vale o trabalho, quando o estivesse a acabar de por já tinha que o tirar" Ou melhor... "Aqui não há polícia" (porque é certo e sabido que os cintos servem apenas para não sermos multados) E, em caso de acidente ou travagem brusca, toda a gente sabe, o efeito psicológico está lá a proteger-nos. Vou no autocarro e o motorista vai sem cinto... "Para quê?!? São só 40Km. E ponho quando chegar à ponte que é aí que costuma estar a bofia" Em contrapartida, tem o tablier cheio de santinhos, não vá o diado tecê-las...! Não são só  os motoristas, a maioria das pessoas que aqui vai não põe o cinto. Eu ponho, não vá o diabo tecê-las, que hoje não trouxe os santinhos. Sejam muito felizes, nunca descurem a seg

Passamos parte da vida com paninhos quentes, mas chega-se perto dos intas  e parece que tudo muda... Pelo menos mudou comigo. Já não tenho quaisquer problemas em marcar a minha posição: Não concordo? - Digo Acho mal? - Dou a minha opinião Acho injusto? - Vou à luta Acho estúpido, irrisório, infantil, desnecessário e completamente idiota? - Mando à merda (nem que seja mentalmente , já que há pessoas que não permitem que seja feito de outra forma) As atitudes ficam com quem as tem, mas ele há coisas que me faz  espécie...! Principalmente quando essas atitudes são de quem são. E achamos nós que conhecemos as pessoas, irra! (Sim, não tenho Facebook e vim descarregar aqui. Mesmo que tivesse, a esta hora já me tinham 'desamigado' - que é o que se faz hoje em dia em vez de falar com as pessoas) [ainda não estou zen o suficiente para aplicar a  parte mental da coisa] As pessoas perdem tempo com guerras mesquinhas e sem razão - e se tiverem razão que ganhem ta

Futilidade ou, sei lá, demasiado tempo livre nas mãos!! Tem que se ir ao ginásio e ser-se fit. Tomar e comer cenas para inchar que nem um galo. Esquecer que coisas, como as pernas, existem e também agradeciam ficar "bombadonas". Tem que se ter uma empregada. Seja para limpar, para passar a ferro ou ambos. Mas tem que se ter. "Que horror, gastar metade de meio dia a limpar e passar... Prefiro aproveitar o tempo para outras coisas" - como aterrar os cornos na almofada até ao meio dia. Tem que se ter uma Bimby ou geringonça semelhante. "Tem receitas muito boas! E é muito prático". Ainda se descascasse as coisas e arrumasse a cozinha... As pessoas deixam-se ir por tudo. Os cadernos da minha mãe  e da minha avó também têm receitas muito boas e não preciso gastar uma nota preta na p*t@ da panela, qualquer uma serve. Mas pronto, está  na moda e corta coisas sozinha - Uau! (Está tão na moda como estiveram as máquinas de fazer pão há uns anos) Tem que se t

Ora bem... "Viagens"... Não,  não vou falar de uma volta ao Mundo ao pé-coxinho, nem de aventuras no sudeste asiático, nem sequer de mergulhos das Maldivas. Falo de coisas mais simples, mais curtas, mais baratas, mais perto mas, possivelmente, muito melhores (pelo menos para mim!) Essa treta das "viagens para inglês vêr" não é a minha cena... Ir a um sítio porque "toda a gente vai" não me diz nada. Fui a 2 ou 3 sítios mais ou menos interessantes para o público em geral; mas nas viagens (nem que sejam até ao Algarve) conta muito a companhia. "Vamos ao Brasil?" - não me parece... "'bora passar um fim de semana aqui algures, onde dê para dar uns passeios e uns mergulhos?" - siga! Não sou de extremos. Também visito o estrangeiro (e não só Ayamonte!). Amsterdão... Barcelona... Mas também Vila Praia de Âncora, Coimbra, Porto e Vila de Rei (e Algarve; e Ayamonte; e...) Não é só o estrageiro que é bom. Por alguma razão os &

Continuando... E ainda falando em música. Há coisas que ficam para sempre. Como a guitarra que os meus avós paternos me ofereceram num Natal, há quase 20 anos, embrulhada em casacos para que a forma não a denunciasse. (depois de alguma insistência da minha parte!) Essa velhinha clássica 'StarFire' ainda existe. Já teve melhores dias - é a PDI - mas foi (e é!) sempre muito bem estimada. Já tive que lhe trocar as cavilhas porque o plástico não aguentou o tempo; ficou como nova! Sei que 'StarFire' está para guitarras como 'Polegar' para mercearia, mas mesmo de marca branca (quase transparente!) tem um enorme valor sentimental e nem que me pagassem muito dinheiro a vendia. Depois dessa clássica veio a acústica, já um bocadinho menos transparente, mas ainda branca :) Mas disso já aqui falei há uns anos. Do que ainda nunca falei foi da eléctrica! Ah pois é bebé! Gama baixa da 'Fender' mas, ainda assim, uma 'Fender'! Dá para fazer umas coisas

E cá vou eu nos meus 45min de regresso! Aliás, vão ser bem mais porque há um acidente na ponte (ou whatever...). Nestes 2 anos muita coisa aconteceu. A bem dizer, muita coisa aconteceu desde que comecei apenas a colocar aqui fotos e alguns (poucos) vídeos... Trabalho, casa, concertos, algumas viagens, mestrado (ou tentativa), guitarra (on going),... O trabalho, a casa e o mestrado, perdoem-me, mas não são para aqui chamados. De resto, muuuitos e bons concertos (e festivais): Green Day, Tyler Briant &TS, Royal Blood, Muse, Xutos (como não podia deixar de ser), AC/DC, Guns, Aerosmith, Foo Fighters, Red Hot, ... (e Metallica daqui a meio ano!) Nota para depois de Metallica: o MEO Arena têm uma acústica que dá dó! Só lá volto se a banda for uma questão de vida ou morte. Continuo a gostar muito de fado, além de Mariza (e Amália), ouço bastante Ana Moura e começo a ouvir também um cheirinho de Raquel Tavares graças ao 'autoplay' do YouTube. Infelizmente ainda nunca as

Há dois anos que não escrevo (nem que esse "escrever" se traduzisse apenas em imagens no final). 2 anos... WTF?!? Ontem li textos antigos, deste blog e de outros. Senti saudade. "Porque raio não continuo eu a escrever?" E cá está :) Os 45min matinais de autocarro dão perfeitamente para escrever uns parágrafos jeitosos. Há quem leia, quem vá no Facebook, quem durma (eu, às vezes), quem se maquilhe, quem tire fotos à ponte e ao Tejo (não conhecem eles o 'meu' Tejo!...), quem aproveite para fazer telefonemas mais ou menos importantes - dá sempre para conhecer melhor os compinchas de viagem - e há até quem corte as unhas! Eu vou passar a escrever (e continuarei a fechar a pestana de vez em quando!). Isto da vida adulta é uma porra. Um Acorda-Trabalha-Dorme sem fim, em que o acordar dói, o trabalhar não tem fim e o dormir sabe a (muito) pouco! Um gajo está mesmo a ficar velho!! (São os 'intas' e mais não digo) Bem, cheguei. Amanhã há mais (ou