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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2017

Zé, até já

Morreste Zé Pedro... E talvez tenham morrido os Xutos. Passei horas da minha vida a ouvir Xutos, outras tantas a cantar Xutos, algumas (poucas) tentar tocar Xutos... Não sei porquê, Zé, mas eras o meu preferido. Simplesmente, eras. Talvez fosse a irreverência. Talvez a rebeldia. Talvez. Excessos à parte; raios partam a teimosia da puta da doença! ... ouve-se do cais uma voz perguntar se temos nós a certeza de voltar porque com tanta destreza nos esquecemos sobre a mesa das cartas de marear ... Esquecemos todos. Por isso não voltamos. Zé, até já.

Caminhada pela Paz 2017

O Facebook é ótimo para encontrar pessoas. É ainda melhor para as perder.

Encontra-se o primo do Alentejo que só vemos no Natal. Encontra-se aquele colega da primária de quem nem gostávamos  muito mas, entre likes e emojis , parece que éramos inseparáveis. Encontra-se a vizinha do lado, aquela porca, mas deixa cá pedir amizade porque ainda pode dar jeito para lhe mandar umas "à cara". Encontra-se aquele sócio do comboio que tem ar de beto de Cascais; virado do avesso não lhe deve cair nada dos bolsos, mas o gajo até é giro, deixa cá cuscar as fotos. Encontra-se o tio fixe, mas depois ele vai se férias e não dá cavaco a ninguém... Também não me vê mais os dentes, vou bloqueá-lo. A porca da vizinha bem me disse que ele era um falso. Talvez não seja tão porca assim. Encontra-se tudo e mais um par de botas. Os que não se encontram, são esquecidos. Não têm vida. Não mostram onde estão,  com quem estão e o que fazem. Ou o que querem que os outros pensem que fazem. Não podemos identificá-los nas fotos. De repente, a porca da vizinha deixa de ser porc

Começa hoje!