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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2020

Cabeça de acho chocho ou não me venham com merdas

Tenho que aprender a escrever quando as ideias me vêm à cabeça. Ou, pelo menos, a tirar notas. Senão acabo como agora, tinha um tema "daqueles" prontinho a ser descascado e agora só resta um vazio que até faz eco. A minha cabeça já não é o que era. Enfim... [E eis que quando achei que estava tudo perdido... o eco trouxe alguma coisa de jeito]  Não me venham com merdas. Morre alguém e 'bora lá escrever no mural do Facebook da pessoa. "Não, não é para os outros verem. É a minha forma de partilhar a tristeza e de mostrar à pessoa o quanto gostava dela e a falta que ela me faz". Então porque não envias mensagem privada, meu otário?! (Eu nem sabia que no céu havia net mas, pelos vistos, há!). E, pior que isto, é toda uma obrigação que nasceu com os lacinhos pretos: "Já viste, morreu o pai e não pôs luto". WTF?! Há uma mística à volta do Facebook que me transcende: primeiro, é só juízes, que acham sempre que têm a verdade e a razão  na ponta da língua. Depoi

100 Anos de Amália

Não estava cá há 100 anos, nem há 50, mas já cá estava há 21 com discernimento suficiente para perceber que tinha morrido uma pessoa importante. Comemora-se o seu nascimento, não a sua morte. Mas, com a morte, o nascimento parece que se torna secundário. Esta senhora foi falada nos "4 cantos" do Mundo quando ainda não havia Facebook, Twitter ou Instagram. Numa altura em que ainda era difícil partilhar coisas com pessoas de uma cidade a 300Kms, quanto mais de outro continente. E o Mundo só as aceitava se fossem mesmo boas. Goste-se ou não de fado, Amália é uma figura incontornável na história do nosso país. Levou Portugal pelo Mundo fora e teve uma fama quase estratosférica. Eu gosto de fado e gosto de Amália. E acho que todos devíamos ter orgulho nela. Sejam felizes, experimentem ouvir fado e... Sonhem!