Um indivíduo, deputado daquele partido cujo nome não pronuncio mas que em inglês tinha logo outro sainete - Enough Party -, lembrou-se de fazer como as crianças na escola e mandar beijinhos a uma miúda.
Estava tudo bem não fosse não ser nenhuma criança (pelo menos fisicamente) e não estar na escola. É que nem sequer foi no recreio, embora muitas vezes pareça. E nem mesmo foi a uma miuda da sua liga, muito menos da sua laia.
O indivíduo estava mesmo no Parlamento Português. E nem sequer foram beijinhos sentidos, o que tornou a coisa ainda pior. Foram beijinhos sarcásticos, em jeito de "cala essa boca". Um gesto infantil, episódio repetido na novela deste partido; deve ser requisito mínimo para entrar.
O Sr. Presidente da Assembleia que, para leigos, é uma espécie de árbitro da Casa da Democracia, não tendo uma visão clara do acontecimento - dado que o indivíduo estava à sua esquerda na Mesa da Presidência -, recorreu ao VAR e, no dia seguinte, deu a reprimenda à criança; esse que devia estar neste momento de castigo, de costas ao canto da sala porque, mesmo sendo o Parlamento um Hemiciclo, também os tem. Os cantos. E, infelizmente, também as crianças.
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