É como aquela bolacha que ficou num pacote meio aberto, amoleceu e sabe a... velho.
Não sabe bem mas também não sabe mal, apenas já não sabe a novo.
Sejam lá o novo e o velho o que forem. São o bom e mau? Sei lá.
São tempos estranhos estes, em que a tua marca de café te felicita por mais um aniversário, outras há que até oferecem descontos, mas a prima se esquece ti porque tem a cabeça demasiado ocupada a ser ela (ou a não ser nós) e não deve ter um sítio onde apontar a data. Coitada.
Coitada dessa prima e das outras primas todas, sim coitadas. Eu dispenso esses teatrinhos da vida, que não passam do intervalo porque alguém se esquece de continuar a representar. Não preciso de lágrimas de crocodilo, de floreados, nem de merdas.
Por isso, a essa prima e às outras primas todas que por aí se passeiam: escusam de vir tentar oferecer bilhetes para a próxima peça. Façam a palhaçada sozinhas, comigo não contam mais.
São quase 40 anos, tenham dó!
Não gosto de pensar em 40-2, aos 40 a bolacha já deve saber mesmo mal. Prefiro pensar em 35+3. Assim como assim, parece menos. E menos é mais, sempre ouvi dizer.
Sejam felizes, não deixem que a vida vos atroplele, não deixem sobretudo que as vidas dos outros vos atropelem e continuem a ser as melhores bolachas possíveis, basta ter cuidado com a embalagem. E... Sonhem! Porque, nos sonhos, podemos até ser bolachas de chocolate, se nos apetecer.
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