Todos temos a nossas coisas. O nosso feitio. Saímos à mãe, ao pai ou a outro familiar qualquer, mas o nosso cunho pessoal está lá. Podemos ser muito parecidos com alguém mas, nunca seremos iguais. Mesmo que acostumados a capas, máscaras ou outros disfarces, todos temos um lugar, uma circunstância ou uma conjugação destas ou de outras condições em que agimos ao natural, em que somos nós mesmos, sem disfarces. Transparentes como água, para o bem e para o mal. Tipicamente isso acontece quando nos sentimos à vontade em determinada situação; um dos locais em que isso acontece é em nossa casa. Hoje em dia parece que isso acontece cada vez menos. Vivemos num mundo digital, onde metade da vida é online e, à distância, bem sabemos, podemos ser e dizer o que quisermos. Podemos ser heróis ou vítimas, conforme der mais jeito. Somos especialistas em tudo e temos sempre uma opinião a dar (normalmente, achamos nós, a opinião "certa"). Acontece cada vez menos, mas logicamente que tem de acon...
A vida é curta demais para desperdiçarmos os bons momentos..