Tenho que aprender a escrever quando as ideias me vêm à cabeça. Ou, pelo menos, a tirar notas. Senão acabo como agora, tinha um tema "daqueles" prontinho a ser descascado e agora só resta um vazio que até faz eco. A minha cabeça já não é o que era. Enfim...
[E eis que quando achei que estava tudo perdido... o eco trouxe alguma coisa de jeito]
Não me venham com merdas.
Morre alguém e 'bora lá escrever no mural do Facebook da pessoa. "Não, não é para os outros verem. É a minha forma de partilhar a tristeza e de mostrar à pessoa o quanto gostava dela e a falta que ela me faz". Então porque não envias mensagem privada, meu otário?! (Eu nem sabia que no céu havia net mas, pelos vistos, há!). E, pior que isto, é toda uma obrigação que nasceu com os lacinhos pretos: "Já viste, morreu o pai e não pôs luto". WTF?! Há uma mística à volta do Facebook que me transcende: primeiro, é só juízes, que acham sempre que têm a verdade e a razão na ponta da língua. Depois, é só especialistas, toda a gente mete o bedelho em tudo e manda bitaites. Em terceiro, é só valentes, nem no verão na N118 se vêem tantos tomates (e olhem que são mesmo muitos!). E, por fim, um sem número de estúpidas obrigações sociais que nasceram do éter e que, muitas vezes, geram conflitos entre as pessoas: "Pôs", "Não pôs", "Não disse, mas foi", "Não me convidou, puta", "Olha lá que não tem onde cair morto e comprou um carro novo", "Este está de férias", "Deixa-me cá armar em em Platão e escrever aqui umas merdas profundas". E bla bla bla... Tanto que enjoa.
Há tanta vida lá fora e vocês agarrados a essa porcaria de onde não vem nada de bom.
"Ah e tal mas como é que sabes?"
Fácil. Já tive Facebook e já não tenho. Precisamente porque não tenho paciência para isto.
Deixem-se de merdas, vão ver que serão muito mais felizes. Eu sou.
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