Li e não concordei. Tenho outra opinião.
Já agora, podem lêr o artigo em causa aqui (Note-se que o li quase há um ano, quando foi publicado, mas o post ficou aqui perdido...)
(Aviso à navegação, só para que conste: eu vivi a experiência. Sim, andei a rebolar no chão, a gritar cânticos contra outros cursos, a partir ovos podres na cabeça e a comer sem talheres, entre outros)
Respeito a opinião. Mas não partilho dela. Eu fui praxada e praxei. Praxar não é matar ninguém. Infelizmente há excepções, há exageros, como em tudo na vida. E isso sim deve ser evitado; mas não é com vinagre que se apanham moscas. Não concordo que se proíba a Praxe porque algumas foram (muito) mal organizadas e correram mal. Seria como proibir as pessoas de conduzir porque há caramelos que conduzem mal e provocam acidentes. Mas há coisas, como o código da estrada (e o da praxe) que visam regulamentar as ações para que não hajam efeitos negativos (ou, pelo menos, para que sejam minimizados).
Concordo que há exageros. E não os defendo. De todo. Nada justifica alguém se humilhar, magoar ou pior, morrer.
Numa candidatura a órgão superior de praxe de curso perguntaram:
Eu fiquei verde, azul às pintas, amarela. Pensei duas vezes e retirei a candidatura.
Não nos devemos meter em coisas se não estamos à altura das responsabilidades. Eu não quis aquela responsabilidade. Nem estava à altura dela. Mas os que a querem têm que ter consciência que têm que conseguir controlar muitas coisas, muitas pessoas, muitas vontades e que, mesmo assim, pode correr mal. E vão ter que responder por isso.
Cabe aos órgãos superiores da Praxe controlar os meninos e meninas que querem aproveitar a Praxe para libertar um qualquer monstro ou frustração que tenham em si. Tipo auto-exorcismo, seja lá isso o que for. Há muitas pessoas que gostam de se armar em más só porque sim (ou porque acham que o traje dá direito a tudo). A Praxe é mais do que isso.
Talvez o autor do artigo nunca tenha vivido a experiência. Ou tenha tido uma muito má.
Na minha opinião - e, repito, eu vivi a experiência:
Sim, a Praxe educa. Educa para o companheirismo e entreajuda. Sim, a Praxe ajuda a conhecer as pessoas (caloiros e veteranos), bem como o espaço e a cidade. Sim, a Praxe integra.
(Só para que fique escrito: sim, rebolei no chão, fiquei cagada dos pés à cabeça, a cheirar mal - precisei de 3 banhos para tirar o cheiro dos ovos podres - e comi que nem uma porca. E o mais giro... Adorei isso tudo e voltava a fazê-lo!
Também adorei trajar, é um orgulho para todos os estudantes - mesmo que os sapatos sejam 'à velha' e magoem os pés e a capa pese horrores.
Acho que sou psicopata. Só pode!)
Sejam muito felizes, gritem à vontade, não tenham medo de admitir que gostam das coisas e de defendê-las e... Sonhem!
Já agora, podem lêr o artigo em causa aqui (Note-se que o li quase há um ano, quando foi publicado, mas o post ficou aqui perdido...)
(Aviso à navegação, só para que conste: eu vivi a experiência. Sim, andei a rebolar no chão, a gritar cânticos contra outros cursos, a partir ovos podres na cabeça e a comer sem talheres, entre outros)
Respeito a opinião. Mas não partilho dela. Eu fui praxada e praxei. Praxar não é matar ninguém. Infelizmente há excepções, há exageros, como em tudo na vida. E isso sim deve ser evitado; mas não é com vinagre que se apanham moscas. Não concordo que se proíba a Praxe porque algumas foram (muito) mal organizadas e correram mal. Seria como proibir as pessoas de conduzir porque há caramelos que conduzem mal e provocam acidentes. Mas há coisas, como o código da estrada (e o da praxe) que visam regulamentar as ações para que não hajam efeitos negativos (ou, pelo menos, para que sejam minimizados).
Concordo que há exageros. E não os defendo. De todo. Nada justifica alguém se humilhar, magoar ou pior, morrer.
Numa candidatura a órgão superior de praxe de curso perguntaram:
"E se um caloiro morrer na Praxe?"
Eu fiquei verde, azul às pintas, amarela. Pensei duas vezes e retirei a candidatura.
Não nos devemos meter em coisas se não estamos à altura das responsabilidades. Eu não quis aquela responsabilidade. Nem estava à altura dela. Mas os que a querem têm que ter consciência que têm que conseguir controlar muitas coisas, muitas pessoas, muitas vontades e que, mesmo assim, pode correr mal. E vão ter que responder por isso.
Cabe aos órgãos superiores da Praxe controlar os meninos e meninas que querem aproveitar a Praxe para libertar um qualquer monstro ou frustração que tenham em si. Tipo auto-exorcismo, seja lá isso o que for. Há muitas pessoas que gostam de se armar em más só porque sim (ou porque acham que o traje dá direito a tudo). A Praxe é mais do que isso.
Talvez o autor do artigo nunca tenha vivido a experiência. Ou tenha tido uma muito má.
Na minha opinião - e, repito, eu vivi a experiência:
Sim, a Praxe educa. Educa para o companheirismo e entreajuda. Sim, a Praxe ajuda a conhecer as pessoas (caloiros e veteranos), bem como o espaço e a cidade. Sim, a Praxe integra.
(Só para que fique escrito: sim, rebolei no chão, fiquei cagada dos pés à cabeça, a cheirar mal - precisei de 3 banhos para tirar o cheiro dos ovos podres - e comi que nem uma porca. E o mais giro... Adorei isso tudo e voltava a fazê-lo!
Também adorei trajar, é um orgulho para todos os estudantes - mesmo que os sapatos sejam 'à velha' e magoem os pés e a capa pese horrores.
Acho que sou psicopata. Só pode!)
É com orgulho que eu sou de EC!
É com respeito que tu me vês!
E bate forte, cá no meu peito
Eu sou de EC até morrer...!
Allez allez, eu sou de EC!
Allez allez, eu sou de EC!
Allez allez, eu sou de EC!
Eu sou de EC até morrer....!
Sejam muito felizes, gritem à vontade, não tenham medo de admitir que gostam das coisas e de defendê-las e... Sonhem!
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