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Criar os nossos próprios problemas...

Não conseguir ver o fim a qualquer coisa pode ser desesperante... Não saber quando vamos terminar um determinado projecto e disso depender, em parte, o nosso futuro. Não conseguir antever o que será o dia de amanhã, o que estaremos a fazer para o mês que vem ou onde estaremos a viver no próximo ano. Mas, afinal de contas, não é sempre assim? Ninguém sabe o que o futuro reserva e, mesmo que consiga planeá-lo com todos os pormenores e tendo acesso a todos os dados necessários, ninguém, ninguém mesmo, nem o mais sábio, nem o mais rico, pode prever um imprevisto. Mas também não vale muito a pena pensar nisso. O significado de imprevisto é bem explícito "adj. que acontece sem ter sido previsto. S.m.  aquilo que não se prevê". Vamos andar armados em Prof. Bambo ou em Maya? (com o devido respeito que lhes é merecido) À espera, a cada segundo, que um determinado imprevisto aconteça? (nada incongruente...). Ter um ataque cardíaco a cada suposta-detecção-daquele-imprevisto-pelo-qual-temos-estado-à-espera? (??? Mais uma frase bastante congruente...). Quando um imprevisto acontecer, acontece. E será, seja de que forma for, ultrapassado. Será um que tememos? Daqueles pelos quais esperamos a cada dia que passa e que nos dão ataques cardíacos? Que seja! Mas é pouco provável... Um imprevisto não se prevê. A vida, por si só, já nos dá dores de cabeça suficientes, às quais não podemos, de forma alguma, escapar. Não vamos, nós, inventar uma enxaqueca. As Aspirinas não curam a estirpe inventada. Ainda ninguém morreu de imprevisto (de imprevisto, não imprevistamente). Um imprevisto não é, por isso, uma causa de morte. Não encomendemos já o caixão! A vida tem destas coisas... Além de 'encontros e desencontros' tem imprevistos e nós estamos cá para dar cabo deles! 

Sejam felizes, não inventem problemas, reajam serenamente... E sonhem!

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