É comum, em muitas etapas distintas da nossa vida, termos esperança que algo se concretize. O que é bom, pois, ao pensarmos ser possível, ganhamos forças para trabalhar e lutar por. Mas... E se se tratar de uma futura desilusão? Mais uma promessa que, como tantas outras, não dará em nada? Eis a distinção entre um optimista e um pessimista, respecivamente. A velha questão do copo; está 'meio cheio' ou 'meio vazio' conforme quem para ele olha...
O meu lado optimista (sobretudo em relação às coisas dos outros) vê claramente o copo meio cheio. Sempre. Mesmo que se preveja uma enorme tempestade os raios Sol hão-de aparecer, quanto mais não seja, porque eu quero que apareçam!
Mas o meu lado pessimista (quase sempre quando 'me toca a mim' ) vê o copo meio vazio. Quantidade insuficiente para matar a sede a quem quer que seja, muito menos a mim.
Será saudável ser-se sempre optimista? Por vezes o optimismo ajuda à realização, mas por outras cria expectativas que no fim 'saem furadas'...
E ser sempre pessimista? Um pessimista não tem esperança, força de vontade, nem capacidade para sequer pensar que pode ser possível. No entanto, joga pelo seguro. Se não acontecer: já estava à espera. Mas se acontecer, tanto melhor!
O ideal seria ser-se simultaneamente optimista e pessimista, q.b.. Mas existem sempre muitos "se's"...
Então e... SE tentássemos sê-lo?
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