Avançar para o conteúdo principal

Memórias

Dei por mim a ler todos os meus posts... Acreditem ou não, há muitos que quase sei de cor!
Uns foram mais felizes que outros, mas todos temos os nossos dias... Recordei bons momentos, maus momentos e até... Momentos assim-assim!
Revivi situações, lembrei-me de coisas que havia esquecido... Não para sempre, elas estavam cá, mas escondidas...
Sorri para o computador como se de um gelado se tratasse e, ainda que psicologicamente, comi-o...! Era doce, suave... Tal e qual as minhas memórias. Elas são ainda como rosas: por muito bonitas que sejam, têm sempre espinhos. As memórias menos boas são isso mesmo: espinhos. E o que fazemos aos espinhos das rosas? Pois... As más memórias também são para cortar do nosso pensamento. Fica só o que aprendemos com elas.
Este momento de introspecção e revitalização deu-me força. Eu vim com defeito, penso demais em tudo! E lutar contra a minha mente não é fácil!... Mas ao ler alguns dos posts aliviei a pressão que tenho constantemente na cabeça...
Enfim...
"Memórias" dá a ideia de alguém com 90 anos a contar aos bisnetos as fartas refeições de uma sardinha para três... Embora seja bem mais nova, recordo com saudade alguns episódios dos meus quase 23 anos de existência. Como era bom fazer barracas com canas e caixas de madeira e cartão! E brincar às lojas? Ui!... Podia ficar aqui a noite toda a contar brincadeiras sem nunca me repetir...! Lembro-me ainda do meu balde de Lego! E que balde!... Se for ao sótão buscá-lo, despejo-o num cobertor e sento-me a brincar como dantes...
Como era boa a vida sem preocupações! Algumas, claro! 'E se as peças brancas não chegarem??'
Bons tempos!
É melhor parar por aqui senão hoje não durmo... Quando me entusiasmo é à sèria!...
Recordem, sintam saudades...
Sejam muito felizes e... Sonhem!

Comentários

Anónimo disse…
Recordar é viver minha coelhinha...A partir de agora teremos muitos momentos para recordar juntinhos! :D

A simplicidade de outros tempos é relativa...por vezes sinto k realmente as preocupações eram outras e mais simples, mas se perguntares se voltava atrás...nem pensar! Não pq n me arrependo de nd mas pq n me parece k keira viver td de nv... A minha vida começou no dia em que te beijei pla 1ª vez, e é apenas a partir daí k kero recordar...foi naquele momento em k os meus lábios tocaram os teus que senti a verdadeira alegria de viver...cm se tivesses dado à xave para ligar o meu coração...

Amo-te peluxa...pa muito mais k smp...@
F i l i p a disse…
Obrigada ESTORNINHA...

Dá olhadela no meu blogue....

Memórias da minha vida que quase dava um filme…

HUG

Mensagens populares deste blogue

Inveja...

Há quem diga que a inveja é uma coisa muito feia...! Eu digo apenas que pode ser um ponto de partida para se ambicionar ter, ser ou fazer mais alguma coisa. Claro que, como tudo, quando é demais não se torna saudável, mas cabe a cada um controlar os seus impulsos invejosos. Querer ter, ou ser, aquilo que o outro tem, ou é, pode levar-nos a uma luta constante e até produtiva para nos superarmos e conseguirmos mais. Por outras palavras, a inveja boa é uma ambição controlada, que nos leva a trabalhar para alcançar determinados objectivos (valham estes a pena, ou não, aos olhos dos outros). Até porque aquilo que os outros pensam só devia ter importância até certo ponto. Até ao ponto de passagem entre o que nos torna pessoas melhores e o que faz de nós fantoches nas suas mãos. Há que diga que a inveja é uma confissão de inferioridade...Eu digo que é ambicionar alcançar determinado objectivo que nos faz sentir melhor, seja porque for... Não necessariamente porque "Se fulano-assim-assim ...

A felicidade que pode ser perdermos a clareza de ideias

Os velhos, às tantas, não dizem coisa com coisa. Misturam assuntos. Dizem que fizeram isto e aquilo sem terem feito nada. Não sabem onde estão ou o que estão lá a fazer. Dizem que falaram com A, B ou C, que já estão a fazer tijolo há muito tempo. Que foram aqui e ali sem na verdade terem saído do lugar. Julgam que os vão levar para casa em breve. Parecem estar noutro mundo ou na lua. Nem que seja apenas por breves instantes. Segundos de trevas que parecem interromper a luz. Ou será ao contrário? Talvez seja da velhice. Talvez seja dos medicamentos.  Talvez. Talvez seja sem querer mas, em certa medida, propositadamente. Que também eu perca a clareza e o discernimento quando eles já não me trouxerem benefício algum.

Ponham no Facebook, no Instagram, no Tiktok ou...

Felizmente, nasci antes de existirem redes sociais e telemóveis. Sou do tempo em que as pessoas falavam umas com as outras e em que um rolo de 24 fotografias dava bem para 15 dias de férias no Algarve. Já ninguém sente a alegria (ou a desilusão) de ir buscar as fotos reveladas ao fotógrafo e encontrar umas quantas surpresas: umas tremidas, outras descentradas, algumas boas e ainda algumas tiradas sabe-se lá por quem. Não, já ninguém sabe o que isso é. Hoje em dia ninguém tem paciência para esperar por nada, quanto mais por revelação de fotos. Seguia-se o ritual de as colocar no álbum, fosse no oferecido pelo fotógrafo ou outro. Mas não sem antes escrever no verso de cada foto o local e a data de cada uma: Manta Rota, Agosto de 1992. Os álbuns ficavam religiosamente guardados num qualquer móvel, em casa. Nas gavetas ou nas prateleiras, conforme coubessem. E cabia sempre mais um. De vez em quando uma pessoa lá se lembrava (e lembra!) da sua existência e os álbuns saem do armário para que...