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Eles observam, eles cheiram, eles provam...

 ...e no fim dizem todos que é bom. O que acontece se alguém mandar um vinho para trás?
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O dia em que o Parlamento foi ao VAR

Um indivíduo, deputado daquele partido cujo nome não pronuncio mas que em inglês tinha logo outro sainete - Enough Party -, lembrou-se de fazer como as crianças na escola e mandar beijinhos a uma miúda. Estava tudo bem não fosse não ser nenhuma criança (pelo menos fisicamente) e não estar na escola. É que nem sequer foi no recreio, embora muitas vezes pareça. E nem mesmo foi a uma miuda da sua liga, muito menos da sua laia.   O indivíduo estava mesmo no Parlamento Português. E nem sequer foram beijinhos sentidos, o que tornou a coisa ainda pior. Foram beijinhos sarcásticos, em jeito de "cala essa boca". Um gesto infantil, episódio repetido na novela deste partido; deve ser requisito mínimo para entrar. O Sr. Presidente da Assembleia que, para leigos, é uma espécie de árbitro da Casa da Democracia, não tendo uma visão clara do acontecimento - dado que o indivíduo estava à sua esquerda na Mesa da Presidência -, recorreu ao VAR e, no dia seguinte, deu a reprimenda à criança; ess...

Bagos de esperança

Tira-se o arroz do tacho e ficam meia dúzia (mais!) de bagos de arroz no fundo. Come-se o que se tem no prato - até se comeu tudo - mas ficam uns baguinhos de arroz. Vai tudo para o lixo ou pelo ralo do lava-loiça abaixo. Esses bagos de arroz, que parecem insignificances, ao fim de um tempo correspondem a um prato cheio de arroz. E não é preciso muito. Faz-se uma panela de arroz e sobra. Quem nunca? Há três opções em primeira instância: guardar deitar fora guardar para deitar fora mais tarde Guarda-se na esperança de ainda o comer; deita-se fora porque se sabe que já não se vai comer; ou guarda-se na esperança de ainda o comer (para descansar a consciêcia), mas sabendo que é certo que vai parar ao lixo dentro de dias. Esses restos de arroz não comido falecem num Tupperware no frigorífico (para quem ainda os usa), outros falecerão numa caixa plástica do chinês e outros numa de vidro. Só muda o caixão, o morto é morto em qualquer um. Em criança diziam muitas vezes (a mim e aos outros): ...

Desiludem-me, portugueses

Tinha-vos em melhor conta. Mas, afinal, vota-se em quem destila ódio. Toda a gente sabe que isso é sinal de se ser mais capaz. Quem grita mais tem mais razão. Claro. Como não sou eu capaz de ver isso?... Vota-se em quem faz a conversa de café. Quem manda os outros para a terra deles, como se nós nunca tivéssemos ido para a terra de ninguém. E como se não nos fizessem falta alguma. Vota-se em quem manda trabalhar os malandros, os chupistas da sociedade que não fazem nenhum e vivem à mama. E são tantos. Incluindo os que não interessam para a estatística. Vota-se em quem diz o que se quer ouvir, sem pensar nas consequências disso. Vota-se sem pensar se quem diz o que se quer ouvir, consegue realmente fazer o que é preciso. Mas o voto é livre, tal como a opinião. Por isso, cada um saberá de si - assim espero. Julgo, no entanto, que muitos professores de História estarão agora a levar as mãos à cabeça, pensando que, afinal, não conseguiram ensinar nada a ninguém. Nem mesmo aos que passaram ...

Luizinho, o desgraçado

Coitado de ti, Luizinho, que correste para o abismo. Coitado de ti, Luizinho, que és uma vítima no meio disto tudo. Coitado de ti, Luizinho, que sempre deste o corpo às balas. Coitado de ti, Luizinho, que foste contra o Mundo. Coitado de ti, Luizinho, que não tens noção. Ou talvez tenhas.  Desgraçado de ti, Luizinho. Não. Desgraçados de nós.